quarta-feira, 19 de junho de 2013
Prêt-à-porter
A tendência, nas editoras que publicam livros infantojuvenis, é comprar o produto pronto no exterior: texto, ilustrações, fotos, diagramação, acabamento, impressão. O autor brasileiro encontra cada vez menos portas abertas. Isso naturalmente se reflete no mercado. Os escritores do Brasil agora raramente são vistos nas livrarias e também nos colégios, para bate-papos. Têm sido exceções, para mim, esses encontros, nos quais tenho a oportunidade de conversar com leitores de meus livros. Nunca viajei tão pouco. Para tirar de mim o mofo e de minha roupa a naftalina, estive no dia 13 no Colégio Arcieri, na capital, e estarei no dia 25 em Mococa, no Teatro Municipal, das 9 às 12h, falando com quatrocentos alunos e professores do quarto ao nono anos da Escola Municipal José Barreto Coelho, sobre a literatura infantojuvenil e a arte literária de modo geral. Há de ser um belo e proveitoso dia, como foi a manhã no Colégio Arcieri.
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