... e não é desculpado, quem pede perdão e não é perdoado, sente-se como quem é expulso de um velório e atirado à rua, ao vitupério dos cães. Cabe-lhe aceitar isso como a definitiva lição de que seu erro foi muito maior do que o imaginado. Cada um de nós há de saber que existem atos irreparáveis e que todos nós podemos cometê-los. Colocar o erro assim, quase como uma fatalidade da espécie humana, nos alivia um pouco, se bem que seja também uma demonstração de covardia e até de astúcia.
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