Minha árvore, aquela em que vivo, fez um pacto com a gravidade e outro com o vento. A primeira não me puxa para o solo, e o segundo, quando passa por mim, segura o sopro. Sou a única folha amarela entre centenas de folhas verdes que de mim zombam e escarnecem. Os insetos e as pragas entraram também no conluio. Estou destinado a exibir minha vergonhosa cor até o fim dos séculos.
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