Eu sou um velho trôpego e já meio cego que cismou de perseguir um coelho jovem. Ele é branco e chama-se Amor. Me provoca, me instiga a correr atrás dele. Sempre que chego perto, ele aspira o ar profundamente, franze o focinho e volta a correr. O Amor é um coelho que não tolera o cheiro azedo de um velho.
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