Em Faulkner, a natureza é viva. Não é um pano de fundo. Ela toda lateja, zumbe, clama, exige sua parte na narrativa. Ela não entra como adjetivo, impõe-se como substantivo. Cada folha, cada árvore, cada sombra tem voz. E os animais participam como só poderiam participar os animais descritos por um sulista. Não são enfeites, são personagens e, às vezes, protagonistas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário