Assim como a ficção, a vida há de seguir certas normas. É um direito dos espectadores e dos leitores. O óbvio deve ser evitado. Nada mais maçante, por exemplo, que um suicídio anunciado durante quatro anos ou por quatrocentas páginas. Diante dele, quando consumado, os espectadores e os leitores dirão, entre bocejos: tanta aporrinhação para acabar mesmo dando nisso?
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