... não matou são como sobreviventes de naufrágios. Chegam à praia com a boca cheia do sal do infortúnio e se maldizem por não terem morrido com os outros. A memória do que sofreram nunca os deixará em paz, ainda que tenham aportado à mais abençoada das ilhas. Contemplarão o céu sempre com rancor, e suas lágrimas irão apodrecendo aos poucos o solo que os tiver acolhido.
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