Que tristes são os cães que servem de guia a cegos. Roubaram-lhes a alegria juvenil, cegaram-nos para a vida. Eles devem olhar sempre para a frente, ainda que, à direita ou à esquerda, cadelinhas prestimosas tentem perguntar-lhes por que eles não veem nelas nenhum atrativo. Os cães-guia são a nobreza mais melancólica que conheço.
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