Ontem à tarde, um casal de cachorros resolveu se entregar a amores diante do banco em que Márika Voroshenka e eu nos entregávamos ao nosso. O deles era direto, seco, animal. Isso nos constrangeu, provocando risinhos em nós. Felizmente, três garotos apareceram e puseram a correr o cachorrinho e a cadela antes que se enganchassem. Voltamos, Márika e eu, ao ponto em que estávamos e, se no início persistiu ainda uma forte impressão do que ocorrera, depois nos desligamos daquilo e em nossas carícias o fogo que havia era o de sempre, o nosso.
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