sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Kama Sutra - CCXXXVIII

Acaricia os pelinhos encaracolados com delicadeza, como se a mão pousasse sobre um objeto santo. Poderia ficar assim uma hora, duas, toda a noite. Entende o amor assim, como algo que se deveria tocar sem se sentir, devagar, por muito tempo, por toda a eternidade, se todas as vezes os dedos não fossem instigados a se tornar ásperos e começar a abrir o caminho para o animal que bufa, baba e lança os jorros de sua seiva.

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