O amor há de inquietar-te, atormentar-te, ferir-te, martirizar-te, mortificar-te. Ele há de estar em todos os teus poros, em todas as gotas do teu sangue e em todas as tuas lágrimas. O amor será o teu suplício e a tua danação. O amor será a tua droga, as tuas visões do inferno e do paraíso. Deves escolher entre ele e o sono tranquilo, as amabilidades agendadas, os sorrisos de praxe. Ou o cálice diário de veneno e loucura que ele te oferece ou o copo de leite com groselha e o guardanapo para enxugares os lábios entre um gole delicado e outro.
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