O pinheiro da casa em frente, interrogado pelo vento, move-se e diz
não. Mas o vento o fustiga. Um dia o derrubará. Também a menina da casa grita nos fundos:
não, não, não. Mas o ruído das palmadas ecoa na manhã. Somos tristes desde que nascemos. O restante da vida serve para completar o aprendizado. Eu, já graduado, digo
não com o coração, com a alma, com as entranhas. Mas a Vida me sacode todos os dias e me incita a prestar-lhe honras. Só a Morte me salvará.
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