Em mim os antepassados
Vivem de novo os seus sonhos,
Os seus percursos bisonhos
E os seus projetos frustrados.
Em mim as tantas loucuras
Daqueles que as conceberam
E que por elas morreram
Parecem todas seguras.
E no caminho que faço
Os rumos deles refaço,
Os velhos são os atuais.
Como eles, sou um falhado.
Talvez o nosso pecado
Seja sonharmos demais.
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