"Beleza. Sem dúvida na Zululândia, onde você tem tamanha abundância de corpos despidos para olhar, você deve concordar, Blanche, que não há nada mais humanamente belo do que os seios de uma mulher. Nada mais humanamente belo, nada mais humanamente misterioso do que o fato de os homens quererem acariciar, sempre e sempre, com pincéis, cinzéis ou mãos, esses estranhos sacos gordurosos curvos, e nada mais humanamente enternecedor do que nossa cumplicidade (falo da cumplicidade das mulheres) com a obsessão deles."
(Do livro Elizabeth Costello, tradução de José Rubens Siqueira, publicado pela Companhia das Letras.)
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