Na esquina, alguém pôs uma moedinha na mão que, estendida, pedia amor. Foi, como se diz, tudo muito rápido, e, fascinado pela esmola enfim recebida, quem a recebeu não viu o rosto de quem a deixou. Isso foi há muito, muito tempo, e da busca que o mendigo iniciou naquele instante, para conhecer a face do amor, nasceram todos os sonetos, os bons e os que eu faço.
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