Há quem aprenda a sofrer e, graduado nessa disciplina, diga que já não chora. Sem lágrimas, sem desespero, sem o impulso diário de testar o veneno benfazejo ou a vertigem do viaduto, de que serve sofrer? Sofro para sofrer mais, para merecer as dores. Ridículo mártir de mim mesmo, açoito-me com uma perseverança que me comove.
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