Talvez eu tivesse as mãos exatas para a ternura, com o jeito certo para aflorar sua pele, não mais que isso. Talvez eu soubesse descansá-las sobre seu ombro como se fossem um passarinho temeroso pousando no seu primeiro galho. Talvez eu pudesse acreditar estar ali com ela e, acreditando, encostar a cabeça na cabeça dela, sentindo enfim o sentido da vida e a maravilhosa eternidade de sua efemeridade.
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