Há momentos nos quais o mundo revira tanto o nosso estômago que gostaríamos de vomitá-lo inteiro, com todas as suas cidades e seus asquerosos habitantes. Vomitar Paris, Nova York, Madri, vê-las sair inteiras de nossa garganta, com seus desprezíveis seres, seus falsos artistas, suas latrinas fedorentas onde matinalmente as gorduchas musas dos pretensiosos poetas lançam descargas que fariam recuar as tropas de Napoleão e derrubariam Deus das nuvens, se Ele lá estivesse.
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