Eu ainda não sabia que o amor viria a magoar-me tanto e elogiava-lhe as mãos e cantava-lhe a voz. Sentia-me desprezível pela inabilidade dos meus elogios e dos meus cantos. Sinto-me assim, ainda. Nada aprendi. O amor tem a voz ainda mais doce e mais ternura nas mãos. Mas meus elogios e meus cantos, Deus, quem haveria de ouvi-los a não ser por piedade ou zombaria?
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