Ele é grande. Não muito alto. Largo. Noventa quilos, pelo menos. No frio, com o casaco, ele fica maior, enorme. É quando ela mais gosta de ser abraçada por ele. Sente-se como uma passarinha adotada por uma mãe ursa. E gosta quando ele a leva para a toca e ela se aninha nele, por cima dele, e ele começa a grunhir de satisfação. Deitado, ele não parece tão gordo e forte, e isso às vezes a decepciona um pouco. Assim como a sua voz fina, de adolescente. Quando ele fala, principalmente na cama, ela se esforça para imaginar que ele é um passarinho, o seu passarinho.
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