Se as mulheres soubessem, não precisavam me dar o que dão. Quando eu ponho a palma da mão bem de leve nos pentelhos de uma, sinto que o resto é tudo bobagem. Deixar a mão naquela flor não tem coisa melhor. Eles respiram, os pentelhos. Você não sabia? Respiram. Poeta? Não sou nada. Eu só observo as coisas. Eu falando assim, você é capaz de pensar que eu não faço as outras coisas. Eu faço. Porque chega uma hora que as mulheres não querem mais só a mão. Mas só faço se primeiro elas deixam a mão brincar bastante ali. E depois das outras coisas eu quero de novo. Que delícia quando os pelinhos ficam molhadinhos. Parece orvalho, já viu?
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