"Isabel beijava-me toda. Enchia-me de condecorações, e eu sucumbia a tantas medalhas. A primavera de seu púbis confraternizava com a primavera do meu.
- Não posso mais.
- Não posso mais.
Desfalecemos, enfraquecemos no velo púbico os sexos que lá se escondem. A cabeça de Isabel cai-me no ombro. Tenho um falcão no ombro, sou o Grande Falcoeiro.
-- Basta - diz ela.
- A noite passada disseste o mesmo.
- Temos de nos separar. Vou sair primeiro."
(De Teresa e Isabel, tradução de Aníbal Fernandes, publicado pela Relógio D'Água Editores, Lisboa.)
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