Escrevo, ainda. Lido amorosamente com as palavras, chamo-as pelo nome, faço-lhes agradinhos. Quem sabe, um dia, ainda me caiba falar de uma coisa bela, de uma dessas belezas irrefutáveis como a lua, e talvez elas me valham então e eu possa ver que todos os meus textos, desde o primeiro, foram só uma preparação, um prelúdio para a descrição dessa que há de ser a mais deslumbrante de todas as belezas.
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