"Ela estava aprendendo, bastante tarde, o que muitas pessoas ao seu redor sabiam desde a infância - que a vida podia ser perfeitamente satisfatória sem grandes realizações. Podia ser transbordante de ocupações que não a exauriam até os ossos. Adquirindo o que precisava para uma vida confortavelmente plena, e então engajando-se numa vida social e pública cheia de entretenimento, evitaria que se entediasse ou ficasse ociosa, e ao final do dia se sentiria como se tivesse feito exatamente tudo o que agradava a todos. A agonia era desnecessária."
(De Felicidade demais, tradução de Alexandre Barbosa de Souza, publicado pela Companhia das Letras.)
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