Agora, toda vez que ela passa perto da estante onde ficam os bibelôs, alvoroçam-se de esperança o marinheiro com seu cachimbo, o camponês com sua ovelha, o escocês com seu saiote. Talvez também hoje ela resvale sem querer num deles, como resvalou num remoto dia no menino sanfoneiro. Depois, talvez ela o recolha do chão e o beije: ai, coitadinho, machucou? Contra todas as probabilidades da lógica e da matemática, o menino sanfoneiro espera também.
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