Ele já a conhecia, embora vagamente, e tudo no encontro se deu como ele havia imaginado. Disseram-lhe que ela, nua, era ainda mais deliciosa, e a fogosidade que haviam lhe atribuído era exatamente como a tinham descrito. O que o surpreendeu e o fez redobrar o ímpeto das estocadas, na cama, foi ela ter, no início do gozo, começado a chamá-lo de Douglas, Douglas, Douglas. Douglas era o nome do homem que ela mais amara, e que a havia abandonado ao se descobrir traído, dez anos antes. Assumindo o nome e o rancor de Douglas, cravou-se nela como se a estivesse supliciando. E ela lhe agradecia: Douglas, Douglas, Douglas, Douglas, ah, Douglas.
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