Se me perguntassem que opinião eu teria da feira de Frankfurt, se lá estivesse como convidado, a resposta seria fácil e imediata. Ora, eu estaria feliz e dois quilos mais gordo, por conta da presunção. É cinismo, então, ou despeito isso de eu ficar atirando pedras daqui do meu bairro, tentando atingir vidraças lá na Alemanha? Claro que é. Por que eu seria diferente dos outros? Somos todos assim, um pouco canalhas, um tanto despeitados, e, quando reconhecemos isso, que não se engane ninguém. Isso de nos fazermos de conscientes é só mais um componente de nosso caráter: a falsidade.
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