...a pingar metodicamente suas gotas, como num suplício chinês. Ainda que a razão tente argumentar, perseveraremos na ideia de que o nosso sofrimento é o maior do mundo, embora neste instante alguém, na Tailândia, no Afeganistão, ou aqui na Vila das Mercês, negue comida a um menino, enquanto levam a irmã dele, dois anos mais velha, a um quarto em que ganhará o pão com o suor e o sangue de suas pernas.
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