Eu gostaria de ter vivido coisas maravilhosas. Estaria agora numa boa idade para empertigar-me e me assumir como memorialista. Escrever sobre meus feitos, minhas vitórias, minhas derrotas inspiradoras, minhas consagrações. Não posso. Tudo que tenho para contar são coisinhas de coadjuvante. Eu não fiz nada, não vivi nada. Minhas memórias seriam as memórias de outros, dos outros todos que acompanhei com meus olhos de invejosa testemunha.
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