É preciso certo cuidado ao escrever crônicas. O passado é importante, e qualquer testemunho sobre ele deve, em tese, ser encarado com simpatia. Mas deixar os olhos só no passado já não é ser cronista, é ser memorialista, historiador. A vida continua, e observá-la, e vivê-la, ainda que seja apenas através da janela, é melhor do que procurá-la nas gavetas e nos arquivos. Aos jovens atrai cada vez menos aquele tipo de texto que começa com
naquele tempo.
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