Ontem eu senti no peito
O pássaro que acolhi
No tempo em que estive a ti
E ao teu afeto sujeito.
E aquele canto perfeito
Que dele eu outrora ouvi
Que o repetisse pedi,
Porém sem nenhum efeito.
Ele tentou, se esforçou,
Mas quando afinal cantou
Nem eu o ouvi, nem ninguém.
Ele sabia, como eu,
Que assim como o amor morreu
Ele está morto também.
Nenhum comentário:
Postar um comentário