"Banir a mim de mim mesma,
Tivera eu esse dom!
Inexpugnável fosse a minha fortaleza,
Ante toda audácia.
Uma vez, porém, que eu mesma me assalto,
Como terei paz
A não ser sujeitando
A consciência?
E desde que somos monarcas um para o outro,
Como poderei alcançá-lo
A não ser abdicando
De mim mesma?"
(De Poemas escolhidos, tradução de Ivo Bender, publicado pela L&PM.)
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