... faremos a dieta do amor. Definharemos dia a dia, lembrando como ele era, como ele foi, como vivemos para ele e como fomos mais um dos que ele iludiu com sua aparência. Releremos o que para ele escrevemos com a alma, e sentiremos, afinal, como nossa alma nos enganou. Nossa alma não é daquelas que nasceram para celebrar o amor, embora tenhamos acreditado tanto tempo em seus poderes. Nem sempre Fernando Pessoa está disposto a baixar em um velhote da Vila Santo Estéfano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário