Se precisarmos escolher um pecado, um só, que seja o da desbragada luxúria. Íncubos, súcubos, coxas, fendas, líquidos, ramagens, fios de ouro que persistam em nossa boca como fiapos de cana. Convulsões, estremecimentos, desfalecimentos, mortes gloriosas entre palavras murmuradas ou gritadas, gozos longos e doloridos, saliva grossa como esperma, e uma palavra, vinda da boca em chamas de um anjo de Lúcifer, incitando: mais, mais, mais.
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