Logo no primeiro encontro ele costuma ser bem claro: fala da estima que tem por seios, coxas e nádegas. Antes falava de olhos, que comparava com estrelas, e de cabelos, nos quais via a réplica ideal do ouro e do sol. Aprendeu com muito sofrimento que o amor é uma baboseira e que são malvistos os que o celebram.
Fôssemos pragmáticos, Raul, e repetiríamos a última frase deste post todas as manhãs ao acordar, para nós mesmos, como um catecismo. Mas como românticos, vamos continuar errando até o fim, porque Românticos, como já dizia o outro, tem que se foder mesmo... nunca aprendemos.
ResponderExcluirFernando, o que parece uma derrota é na verdade nossa vitória. O amor romântico, que para continuar merecendo o adjetivo não deve consumar-se nunca, nos dá como prêmio único esse, o da incompletude. Ao amor romântico há de faltar sempre alguma coisa. Se faltar tudo, melhor ainda.
ExcluirPois é, uma verdade do ideal romântico que detestamos admitir, mas quanto mais raciocinamos, mais verdadeira ela fica. Obrigado, Raul.
ExcluirFernando, parece que a tendência é o amor ir assumindo cada vez mais seu lugar no catálogo do entretenimento.
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