No início, nós nos lastimamos, choramos. Elogiam nossos desempenho. Naquelas marcações entre parênteses, não se indicava exatamente a intensidade da nossa dor. Mas nós somos bons nisso, é o que temos de melhor. Ah, quantos elogios. Como somos sensíveis. A estreia foi um sucesso. Depois, aquilo passa a ser banal e já na quinta noite alguém nos acha exagerados. Um senhor da terceira fila usa a palavra "histriônico". Nossa tristeza passa a incomodar. Imagine se agora nos tomam como exemplo e todo mundo precisa chorar assim por uma bagatela qualquer. Amor? Ah, conte outra.
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