O amor está em todas as ruas e toca todas as campainhas. Se o atendem, usa seus truques, suas reverências, sua gentileza. Dificilmente dispõe de mais de um minuto para mostrar seu número, tão antigo. Batem-lhe a porta no rosto sem distinguir nele as leves marcas da lua e das estrelas. Quando ocorre a ilógica abertura da porta, não é a continuação do soneto que desejam ouvir, nem a chave de ouro. Atiram-no sobre a cama e dão-lhe migalhas de sexo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário