"'O Amor não busca o Próprio agrado,
Nem por si mesmo tem cuidado;
Mas pelo outro tem esmero,
E cria um Céu no Desespero'"
Assim cantou um Monte de Barro,
Pisado pelos pés do gado;
Porém, um Grão do ribeirinho
Cantou seus versos direitinho:
'O Amor a Si quer agradar
E em outro alguém Se deleitar;
Alegra-se com a aflição alheia
E o Céu, num Inferno incendeia.'"
(Do livro "Canções da inocência e canções da experiência", tradução de Gilberto Sorbini e Weimar de Carvalho, publicado pela Disal Editora.)
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