A vida é uma peça estúpida e mal escrita. Mas nascemos já com o nosso papel garantido e o levamos até o final. Alguns pensam em livrar-se do fracasso e das vaias do último ato. Penduram-se numa corda, envenenam-se, fazem os miolos adornar a parede na qual pende uma natureza-morta. Esses não sabem que isso também estava previsto por quem escreveu o enredo, aquele que se esconde sob o pseudônimo de Destino.
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