... nos censuremos, sabemos como somos falsos. Clamamos pelo amor e, quando ele nos concede a graça de aparecer, nós logo o trocamos pelo sexo, e nossos olhos já não veem mais a beleza. Estão sempre meio fechados, entregues ao gozo que nos iguala aos cachorros e aos cavalos. E quando ouvimos a palavra virgem nosso sorriso diz tudo: ah, conta outra; só se for na orelha.
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