Se posso recomendar alguma coisa aos jovens escritores é que, se tiverem coluna de crônica em revista ou jornal, só esporadicamente enviem seus textos (na proporção de um para cada dez esperados). Guardem-se para as chamadas obras de fôlego, os romances. Os leitores hoje privados das crônicas serão recompensados, daqui a três ou quatro anos, com duas páginas de apreciação crítica sobre a notável obra que a energia economizada terá produzido. Duzentas crônicas não valem um romance.
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