quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Alguns

Alguns se matam por amor. Que celeuma! Não é que ameaçam e acabam cumprindo? Quem diria, jovens com tamanha responsabilidade e senso de dever... Como aquele rapaz, mês passado, empregado de uma loja de lustres, que se pendurou pelo pescoço num deles, quando não havia clientes. Por uma semana se comentou isso: pobre Porfírio. Porfírio? Já não tenho certeza, já ninguém tem. Faz tanto tempo, já. Talvez seu nome fosse Douglas. Enfim, tanto faz, como dizem os que estão afeitos à vida e às suas peripécias.

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