Ter sabedoria para depreciar a vida como ela merece. Reduzi-la à sua patética mesquinhez. Caminhar depois por uma dessas ruas que parecem abandonadas, onde em nenhuma janela ninguém nos acompanha os passos. E, como quem se livra de um papelzinho de bala, deixar a vida escapar de nossa mão, de preferência em um bueiro de onde nenhuma brisa e nenhum homem possam resgatá-la.
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