Inútil esperar que o amor volte. Ele é como um passarinho que, de passagem, resolveu aparecer um dia diante de nós. Ele se foi para aquela montanha distante com que todos nós sonhamos um dia. Levou o melhor de nós, um fio dos teus cabelos de ouro e um fio dos meus cabelos de prata, e arma agora com capricho seu ninho, naquela montanha onde moram todos os anseios de amor. Nos dias calmos de vento propício, talvez, se merecermos, ouçamos seu canto.
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