Pegando a seringa, Deise me pergunta: "O senhor aqui outra vez? Não faz nem um mês, faz? O que é agora? Outro pré-operatório?" "É saudade de você, menina", eu digo, "não desconfiou?" Ela sorri, finge acreditar. É o que todos vêm fazendo comigo ultimamente. Virei de novo um menino cheio de vontades e cheio de gente disposta a ter condescendência comigo.
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