Ó bundas amplas, garridas,
Prodígios da natureza,
Do raro dom da beleza
Tão fartamente providas.
Ó nádegas atrevidas,
Ó frutas de real grandeza,
Que sois da sua própria alteza
Mais do que cientes e imbuídas.
Que possa Deus conservar-vos
E a suprema graça dar-vos
De o imaginário povoar
Como as nádegas formosas,
Divinas, maravilhosas,
De Simone de Beauvoir.
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