Não me importa ser chamado de velho ridículo, por proclamar o amor. Minha voz é indigna dele, eu sei, mas uma bem-aventurada surdez, própria da idade, me faz imaginar que digo ainda as duas sílabas docemente, como se fossem duas notas do rouxinol que Shakespeare fazia cantar para Romeu e para Julieta.
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