Retirar os espinhos da carne, para reenterrá-los melhor. Por mais que nos empenhemos, nunca chegaremos a atingir um sofrimento que seja digno do amor. Cravá-los mais fundo, até que nos olhos nos nasçam fontes que cantem a límpida canção da água. E que as lágrimas, afogando-nos enfim, nos deem a mais abençoada das mortes.
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