Os ideais verdadeiros são os da infância. A adolescência já começa a deturpá-los e, na idade adulta, o homem não é mais que uma carcaça caminhando para a sepultura. Mas todos se dizem realizados, como se esperassem uma medalha além-túmulo e uma recepção triunfal regida por Wagner. Os que se confessam fracassados são os tolos e os poetas, e sobre eles recai a zombaria dos vencedores, os semideuses de que falava Fernando Pessoa.
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