"PARTINDO GALHOS DE SALGUEIRO
"Cada manhã, um novo adeus. Recolho lágrimas,
como se joias, raras flores, nos salgueiros.
Quisera estéril a montanha à primavera,
nenhuma árvore, ninguém para chorar."
"A UM MESTRE ALQUIMISTA
"Nuvens de cores recortam-se em roupas
Desde véus bordados, o odor do incenso
Flores e folhas de lótus desenham-se
sobre a paisagem, delicada capa
Cessa todo passo ao cantar dos pássaros
Abre-se a gaiola, é liberto o grou
Primavera: deitar-se, o teto é alto
só acordar à chuva, ao final da tarde."
(Do livro Poesia completa de Yu Xuanji, tradução de Ricardo Primo Portugal e Tan Xiao, publicação da Editora Unesp.)
Nenhum comentário:
Postar um comentário